sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Dividindo opiniões: Shadowhunters

Assim como foi em Looking, The Flash, Scream Queens e Supergirl, com o fim da aclamada, amada e idolatrada série Glee, nós que éramos, e sempre seremos, fãs da série, tivemos que seguir a vida e expandir nossos horizontes, no caso, começar assistir novos seriados, seriados estes estrelados por nomes da encerrada série da FOX. Seguindo os passos de Jonathan Groff, Grant Gustin, Lea Michele e Melissa Benoist, o eterno Mike Chang de Glee, interpretado por Harry Shum Jr, teve que deixar o dançarino para trás e dar vida ao exótico e excêntrico feiticeiro Magnus Bane em Shadowhunters, série estreante que vem dividindo opiniões mundo a fora.


Anunciada em março de dois mil e quinze, a série que estreou em janeiro do ano seguinte, é produzida pela Freeform e também pela Netflix. Shadowhunters, diferente dos últimos posts, tem como gênero fantasia/suspense. É uma série baseada na série literária “The Mortal Instruments” de Cassandra Clare. A série é a segunda tentativa de adaptação para a TV, logo que em dois mil e treze teve o filme “The Mortal Instruments: City of Bones”. Em março de dois mil e dezesseis, foi anunciado não só a renovação da série, mas como também o aumento dos episódios, logo que a primeira temporada houve apenas treze episódios, sua segunda terão sete a mais, ou seja vinte episódios. A segunda temporada irá estrear no início de janeiro de dois mil e dezessete. 

A série se desenvolve sobre a vida da jovem Clary Fray, interpretada por Katherine McNamara, que ao completar dezoito anos, achando que levaria uma vida normal, frequentando uma faculdade e todos aqueles clichês de um adolescente, tem sua vida totalmente mudada após o rapto de sua mãe, Jocelyn, assim que descobre ser uma Showdowhunter, um humano/anjo, qual tem a função de proteger os mundanos dos demônios. Com a mãe ausente, a jovem e seu melhor amigo, Simon, unem-se a um grupo formado por outros shadowhunters, com o intuito de resgatar e salvar sua mãe. Neste grupo a jovem conhece Jace, um misterioso Caçador de Sombras, de quem a moça logo se aproxima, e seus irmãos adotivos, Isabelle e Alec. Vivendo no meio do sobrenatural, Clary aos poucos vai descobrindo seus poderes, iniciando sua jornada de autodescoberta, desvendando sua história, seu passado e origem. 

E pra quem acompanha a série, e poderá ir, parte do elenco estará na terceira edição da CCXP, Comic Con em São Paulo no dia 4 de dezembro. No evento estarão Katherine McNamara (Clary), Dominic Sherwood (Jace), Matthew Daddario (Alec), Emeraude Toubia (Isabelle) e Alberto Rosende (Simon). Além dos agora mencionados, como também o de Harry Shum Jr, a série consta com nomes como Isaiah Mustafa, Alan Van Sprang e Maxim Roy.

Elenco estará no Brasil em dezembro
Particularmente, não lemos os livros, muito menos assistimos o filme, e até evitamos falar da série aqui, pois como foi dito no título do post, a série veio pra dividir opiniões, isso porque geralmente quando um filme ou seriado é uma adaptação de livros, muitos dos fãs da série literária, não levam isso muito numa boa, devido às adaptações que a história “sofre”. Como publicitários, somos suspeitos, mas não poderíamos deixar de dizer que livro e televisão são duas mídias extremamente diferentes, e que na televisão as histórias precisam ser conectadas, precisa prender a atenção do telespectador, por isso as adaptações, logo que uma série literária leva o leitor a trabalhar com o imaginário, fazendo que o mesmo a se envolva com a história, não tendo certa preocupação em direcionar o pensamento de quem está lendo. Então, deem uma chance. Não tem como seguir fielmente ao livro. Sem contar que a série tem uma trama interessante e quase não foge da temática proposta. A série vem recebendo críticas mistas, indiciada a cinco premiações, e vencendo três dessas indicações. 

Tá esperando o que? Você que não conhece a série, precisa assistir. E pra quem assistiu e não gostou: assista de novo, você assistiu errado!

Mas por hora é isso, vamos ver o que nos aguarda a segunda temporada da série, que dará continuidade ao ponto final do episódio “Morning Star”. Confira o trailer da segunda temporada:


O trailer da primeira pode ser encontrado aqui.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Carpe diem: No Tomorrow

Diferente do gênero abordado semana passada, embora a gente  tente não falar sobre, manter-se longe da comédia, do drama, dos gêneros afins, não tem jeito, este gênero sempre nos persegue.

Evie (Tori Anderson) e Xavier (Joshua Sasse), em No Tomorrow
E na leva de séries estreantes da CW, sendo a única novata de comédia temos No Tomorrow, uma série com um enredo simples, é uma comédia é baseada em uma produção brasileira, sendo um remake da série global de dois mil e doze, “Como Aproveitar o Fim do Mundo”, escrita por Fernanda Young e Alexandre Machado, e protagonizada por Alinne Moraes e Danton Mello. 

Diferente da série global, No Tomorrow se passa nos dias atuais, logo que em dois mil e doze havia a famosa profecia Maia, onde estes acreditavam que o mundo acabaria no dia vinte e um de dezembro daquele ano. No Tomorrow se inicia apresentando Evie, personagem de Tori Anderson, com um jeito todo atrapalhado trabalha sem nenhuma perspectiva em uma loja de departamentos, onde sua falta de influência é compensada por seu excesso de esperança. Evie tem sua vida virada ao avesso quando conhece Xavier, personagem de Joshua Sasse, um hipster que acredita que mundo acabará em oito meses – e doze dias.

Escrita por Corinne Brinkerhoff e produzida por Ben Silverman, a série além de Joshua e Tori, consta em seu elenco nomes como Jonathan Langdon, Sarayu Blue, Jesse Rath e Amy Pietz.

Como em toda comédia romântica, vemos o clichê do triângulo amoroso, onde a personagem Evie tem um namorado, antes de conhecer Xavier, Timothy, vivido por Jesse Rath, aquele personagem nerd que cativa com sua calmaria e inocência, e é exatamente aí que nasce o primeiro confronto da protagonista onde a mesma não sabe se decide por uma vida certinha e estável com o doce Timothy ou aproveitar o “fim do mundo” com o intenso e maravilhoso Xavier. Não desejamos ser a Evie neste momento. 

No Tomorrow segue na contramão de Como Aproveitar o Fim do Mundo, logo que na versão brasileira, quem acredita que o fim do mundo está próximo é a personagem de Alinne Moraes, que acredita fielmente que o mundo acabaria no dia doze de dezembro de dois mil e doze, 12/12/12, e não no dia 21, como os Maias previram, tirando dos eixos o personagem de por Danton Melo. Em No Tomorrow, o lunático da história é o personagem de Joshua, que acredita ter descoberto um asteroide que irá colidir com a terra, levando a personagem de Anderson e embarcar em sua jornada.

Katia (Alinne Moraes) e Ernani (Danton Mello), em Como Aproveitar o Fim do Mundo
Em No Tomorrow, Xavier leva a vida aproveitando cada dia como se não houvesse um amanhã, seguindo uma lista, “apocalista”, com coisas que, segundo ele, precisam ser feitas antes que o cometa atinja a terra. Mesmo sendo dono de uma beleza exuberante e estonteante, ainda que convencendo Evie a seguir seu estilo de vida, aderindo a uma “apocalista” também, Xavier não consegue deixar de parecer um lunático para a personagem de Anderson. 

O principio da série é simples, ela te leva para o universo dos protagonistas, onde você se questiona o que faria da vida se soubesse o tempo restante que você teria, suas escolhas e afins. A química entre os personagens é singular, não tem como não se apaixonar, 

Se o remake seguir fielmente a produção brasileira, acreditamos que a série não será renovada, tendo sua história encerrada na primeira temporada, logo que a série global teve apenas oito episódios. Considerando também a baixa audiência que a série vem tendo. Até porque não tem como arrastar a marca temporal de oito meses em duas, três temporadas. No Tomorrow terá treze episódios na primeira, e até então, única temporada, mas como se trata de CW, tudo pode ser possível, não é mesmo?

Por hoje é isso, e se o mundo não acabar, até mais, gente.


sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Sombria e obscura: Outcast!

Não é uma nenhuma sexta-feira treze, é onze na verdade, mas seguindo uma linha diferente da maioria dos gêneros abordados aqui no Blog, e ainda na vibe de terror e/ou suspense como American Horror Story, cá estamos nós novamente expondo nossa personalidade gótica e obscura, abordando sobre a estreante série da Cinemax e também da FOX, criada por Robert Kirkman, a dona de um piloto extremamente apavorante em cinquenta e quatro minutos: Outcast. Que nada mais é uma que uma adaptação da série de quadrinhos, seguindo fielmente diga-se de passagem, que leva o mesmo nome. A série foi oficializada lá em 2014, mas somente em junho deste que ela tornou-se real oficial. O episodio piloto foi disponibilizado gratuitamente antes de sua estreia por meio da Fox Play, no canal oficial do YouTube da Fox e até mesmo na própria Fanpage oficial.


A série leva como enredo a vida de Kyle Barnes, um homem atormentado por forças malignas desde sua infância, o sangue de Jesus tem poder. Tais eventos tiraram a sua paz e sossego desde sempre, afetando a vida daqueles que o rodeiam e já adulto traumatizado e afastado de sua família, o personagem vivido por Patrick Fugit, vive em reclusão, longe de tudo e de todos, tendo contado apenas com sua irmã adotiva, Megan. Nos primeiros segundos do piloto, nos deparamos com uma criança, Joshua, que está possuído por um demônio, agir de forma grotesca e até peculiar, e é exatamente aí que temos o ponto inicial da série. Então Kyle, acaba se envolvendo com o caso, juntamente com o Reverendo da região, já que isso também aconteceu anos atrás com sua mãe, Sarah e sua esposa, Allison. 

Depois do ato presenciado juntamente com o Reverendo, Kyle finalmente inicia sua jornada espiritual, aceitando que possui uma maldição em sua vida e parte atrás de respostas e origem da mesma, indo à busca da verdade de sua existência. 

Pois muito que bem, Outcast é uma série de difícil compreensão, ou como diria Inês Brasil: eu nem entendi um pouco direito, desculpa. O que é a série nos passa é que Barnes não é um personagem fervoroso religioso, mas que ainda é perseguido por demônios e que de certa forma consegue expulsá-los. No meio da temporada é revelado que ele faz parte de um plano. Mas tá, que plano é esse? Olha, se a gente soubesse, mesmo sendo spoiler, a gente falaria. O último episódio da temporada foi ao em agosto, e assim como foi o início da temporada, a season finale foi uma explosão de mistérios deixando algumas pontas soltas para a segunda temporada, que foi renovada antes da estreia da série, prevista para 2017.

"Outcast tem sido um projeto que tenho feito apaixonadamente por muitos anos. Ver ele tomar forma desse jeito tem sido emocionante para mim. É maravilhoso fazer tudo isso no Cinemax, que nos dá uma liberdade criativa que chega a me assustar de vez em quando." Robert Kirkman

Outcast, além de Fugit também consta com nomes como, Reg E. Cathey, Julia Crockett, Wrenn Schmidt e Kip Pardue. E uma das coisas que mais nos chamou a atenção, além das brilhantes atuações, é a forma que o suspense foi construído. Como por exemplo, as cenas das possessões, obviamente. A gente confessa que sentiu aquele medinho gostoso. A série é um prato cheio para quem curte o gênero, com altos disparos de referências, cheia de mistérios, com uma atmosfera sombria e suspense na medida certa.


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Que morte horrível: personagens que deixaram saudades

Todo seriador que se preze, em algum determinado momento em suas respectivas séries, terão o seu personagem preferido, sejam esses regulares ou não. E como nem tudo são flores, em virtude do feriado dessa semana e depois das trágicas mortes na season premiere de TWD, iremos retratar aqui, já pedindo desculpas pelos spoilers, alguns personagens que já não estão entre nós. 


Com certeza os fãs de Orphan Black sentiram a impactante morte do personagem de Dylan Bruce, que na série dava vida ao Paul Dierden. Orphan Black tem como enredo principal a história de clones criados a partir de um projeto secreto. Cada clone tem o seu respectivo monitor, e é aí que o Paul entra, pois este era monitor de Beth, que após cometer suicídio, é substituída por Sarah, outro clone. Sabe aquele personagem que você odeia, mas também ama? Cheio de mistérios, não sabendo ao certo se era vilão ou mocinho, Paul era um desses. Se Paul amava Beth isso não podemos afirmar, mas que ele amou Sarah isso é fato. Após três temporadas de muito morde e assopra, no 3x06 em específico, após resgatar Sarah, o personagem se volta contra as pessoas que a raptaram, e em um ato heroico, após luta corporal, com direito a facadas e tiros, no ponto mais alto de um episódio carregadíssimo de carga emocional, Paul solta uma granada na tentativa de salvar a amada e eliminar quem a perseguia. A morte do personagem foi um golpe de surpresa, logo que este fazia parte do elenco principal da série. A gente shippava tanto ele com a Sarah. Saudades, Paul. 



Outra que também chocou foi a morte do Rei Simon de The Royals. The Royals conta a vida de uma família britânica, uma monarquia mais atual, com muitos bafos e escândalos. Pois muito que bem, após dizer que pretendia abolir a Monarquia, o personagem de Vincent Regan é atacado no episódio 1x07, morrendo no 1x10. Gerando assim o maior e principal mistério da segunda temporada. Inúmeras teorias foram feitas, e claro que ninguém acertaria. Então mais tarde, na segunda temporada, é revelado o assassino, o que claro, chocou muita gente, pois assim como o rei, Ted (Oliver Milburn) era um personagem querido, visto que é pai da protagonista e mocinha da série. Ninguém suspeitaria dele, não é mesmo? Seguiu um padrão? Foi clichê? Talvez. O fato é que a morte do rei foi uma coisa muito injusta na série, logo que este era um bom pai, era gentil, doce, verdadeiro e diferente dos poderosos que a gente acompanha na mídia, era honesto. 



Podemos afirmar que, você assistindo ou não, já ouviu falar sobre Orange Is The New Black, se não ouviu falar, ao menos ficou sabendo da morte de uma personagem muito querida da série. Em OITNB Poussey Washington, personagem de Samira Wiley é acidentalmente morta por um policial durante um protesto das detentas no penúltimo episódio da quarta temporada. Por mais triste que tenha sido, a cena teve muita importância dentro da série, porque além da temporada retratar a corrupção dentro de Litchfield, a cena tem semelhança a história de um cidadão norte-americano, Eric Garner, que ao ser estrangulado por policias, a cidade foi tomada por protestos, quando o policial não foi responsabilizado pelo crime. Como foi dito aqui, o elenco negro nos cativou de uma forma inexplicável, então logicamente que a morte da personagem nos deixou de corações partidos. De todas, Poussey era a mais engraçada, divertida, uma das mais queridonas, até porque quem não ama aquele amigo que manja na arte de manipular cachaça? Brincadeiras à parte, a morte da personagem foi muito triste para os fãs da série. “My name is Poussey. Accent à droite, bitch”.



Ainda sobre personagens que são incógnitas, não sabendo ao certo se amamos ou não, tem o personagem da série da DC Comics, Leonard Snart, ou Capitão Frio, que originalmente aparece na primeira temporada de The Flash. Só que é em Legends of Tomorrow, especificamente no 1x15, em uma explosão, o personagem se sacrifica, para que assim seu grupo consiga escapar. Não se sabe ao certo ainda se Wentworth Miller dará o ar da graça em Legends of Tomorrow, mas o autor fez uma breve aparição recentemente com seu personagem no episodio “The New Rogues”, 3x04, de The Flash. Snart é um personagem irônico, fluente no sarcasmo, e com certeza conquistou muitos fãs mundo a fora, inclusive a gente. Mesmo morto em Legends of Tomorrow, devido ao contrato com a produtora, o personagem de Miller pode aparecer simultaneamente em qualquer série da DC sob os cuidados de Greg Berlanti, sendo elas The Flash, Arrow e Supergirl, para a nossa alegria.



Outra personagem injustamente morta foi a de Shannon Purser, que fica por conta da estreante Stranger Things, poderosíssima como a espada de um samurai, a série caiu no gosto do povo, conquistando diversos fãs. Em Stranger Things, Purser dava vida a personagem Barb Holland, melhor amiga de uma das protagonistas da série. Barb era aquela amiga madura e sensata, que sempre nos enche com seus conselhos sábios, que muitas das vezes não queremos ouvir. Sim, ela seria aquela sua amiga que te fala pra não mandar mensagem, dar moral para um determinado boy. Barb some misteriosamente na série, com seu corpo aparecendo no final da temporada, sem desfecho, sentida apenas por sua melhor amiga, e com sua família achando que esta havia fugido. Os produtores afirmaram que na segunda temporada será feita justiça para a morte de Barb. Estamos no aguardo. 


E por último, e nem por isso menos importante, no final do episódio “Halloween Blues” de Scream Queens, tivemos, ao que parece, a morte e tendo que dar adeus a uma das melhores personagens da série, Denise Hemphill, interpretada pela incrível e comediante atriz Niecy Nash. Em Scream Queens, Denise era guarda de segurança/agente especial do FBI. Dona das melhores frases da serie e de um humor maravilhoso, Denise foi morta pelo maldito assassino da segunda temporada, o Green Meanie, saudades Red Devil. Ainda mantemos a fé de que a morte de Denise não tenha sido real, seria o nosso grande sonho? Caso seja verídico, iremos sentir muita falta da determinação, do humor e da sua famosa frase: Zayday Williams is the killer! 

E por hoje é isso, que esses personagens tão queridos e amados possam descansar em paz. 

.
"Faço o possível para escrever por acaso. Eu quero que a frase aconteça. Não sei expressar-me por palavras. O que sinto não é traduzível. Eu me expresso melhor pelo silêncio. Expressar-me por meio de palavras é um desafio. Mas não correspondo à altura do desafio. Saem pobres palavras." Clarice Lispector