sexta-feira, 21 de outubro de 2016

You're all the next supreme: AHS

E no post dessa semana iremos falar sobre outra criação da titia do incrível Ryan Murphy, que pra quem não faz ideia de quem seja, é uma das mentes brilhantes por trás das séries Glee 💙 e Scream Queens que a gente ama, tipo muito. Pois muito que bem, a série que iremos retratar no post de hoje é: American Horror Story, série que estreou lá em 2011 e é transmitida pela FX. 

Evan Paters, em Murder House
Recebendo altas críticas positivas e sendo indicada a inúmeras premiações, American Horror Story consta em seu elenco nomes como, Jessica Lange, Evan Peters, Sarah Paulson, Lily Rabe, Denis O'Hare, Angela Bassett. Lange saiu do elenco após o fim da quarta temporada, em 2014. No ano seguinte, Ryan então surpreende os fãs da série, colocando Lady Gaga para substituí-la.

Assim como Scream Queens, não só pelo fato de ser do gênero terror, American Horror Story é uma série antológica, ou seja, a cada temporada é determinado um tema, possuindo um início, meio e fim, não sendo necessariamente obrigatório assistir todas as temporadas em uma possível maratona, por exemplo. 

Em resumo a série brinca muito com marcas temporais, e eu amo. Por exemplo, a primeira temporada, intitulada como Murder House, se passa nos dias atuais, onde uma família se muda pra uma mansão, sem tomar conhecimento que a casa é assombrada pelos antigos moradores. Asylun, que é a segunda, se passa em 1964, seguindo com histórias de pacientes, médicos e freiras que integram uma instituição para criminosos considerados loucos. A terceira temporada leva o nome de Coven, que também se passa nos dias atuais, contando a história das bruxas de Salém e do vodu. Já a quarta temporada, chamada de Freak Show, novamente no passado, se passa na década de 50, levando como enredo um show de aberrações. A quinta temporada, Hotel, se passa nos dias atuais, contando a história de um hotel macabro, vampiros e afins. A sexta e atual temporada, intitulada como Roanoke, conta a história sobre o desaparecimento da Colônia de Roanoke, e diferente das cinco primeiras temporadas, a sexta segue a forma de um documentário/reality show, que se desenvolve sobre a vida de um casal que se muda para uma determinada casa, após instalar-se começam passam a ser assombrados por coisas sobrenaturais e estranhas. 

Por ser antológica, como foi dito anteriormente, as historias entre as temporadas não possuem certa continuação. Mas desde Freak Show, quarta temporada, a produção da série vem mostrando algumas ligações, referências de uma temporada a outra. O primeiro crossover que teve bastante destaque, sendo meu favorito até o momento, foi o aparecimento da personagem Pepper (Naomi Grossman), uma interna de Briarcliff, instituição mental para criminosos de Asylun, segunda temporada. Na quarta temporada, Pepper integra o time de aberrações do circo. Em Freak Show, outra personagem que novamente bota a cara no sol é a Irmã Maria Eunice (Lily Rabe), que também faz parte da segunda temporada, mostrando então neste episódio o porquê, o real motivo, muito bem explicado de como Pepper foi parar em Briarcliff. Uma salva palmas para a produção.

Ainda sobre Asylun e Freak Show, outro personagem que aparece em ambas temporadas é o Dr. Arden/Hans Gruper (James Cromwell), médico nazista que fazia experimentos Briarcliff, e que em Freak Show, usando seu verdadeiro nome, corta as pernas da Elsa (Jessica Lange). Hotel, quinta temporada, faz inúmeras referências à primeira temporada, por exemplo, a volta da corretora de imóveis, Marcy's (Christine Estabrook), que em Murder House é responsável pela venda da casa para a família Harmon. Já na quinta temporada, a mesma aparece vendendo o Hotel Cortez para Will Drake (Cheyenne Jackson). Em Hotel Marcy’s cita a família da primeira temporada. Charles Montgomery (Matt Ross), proprietário original da mansão em Murder House, um médico totalmente insano que faz experimentos no porão de sua casa, reaparecendo mais de uma vez na quinta temporada. A dona da série, Sarah Paulson, ainda em Hotel teve a responsabilidade de viver duas personagens na temporada, a viciada Sally, que era sua principal personagem na temporada, e reaparecendo como Billie Dean Howard, aquela vidente contratada pela personagem de Lange em Murder House. Ainda na quinta temporada, houve o último e nem por isso menos importante, da temporada, onde fomos agraciados com a Queenie (Gabourey Sidibe), personagem da terceira temporada, Coven, que chega a cidade para um evento de bruxas e se hospeda no Hotel Cortez. Com tantas conexões assim, acho interessante assistir todas as temporadas, mas é aquele ditado.

Coven
Recentemente, Ryan Murphy deu o ar da graça, e disse que está preparando uma temporada que terá conexão entre a primeira e terceira, Murder House e Coven, com isso trazendo nomes, como o da atriz Taissa Farmiga, que esteve presente em temporadas passadas. Uma nova temporada conectada à Coven, sendo a terceira a nossa temporada favorita. Hmmm, sobre essa novidade: seria nosso grande sonho? 



"Faço o possível para escrever por acaso. Eu quero que a frase aconteça. Não sei expressar-me por palavras. O que sinto não é traduzível. Eu me expresso melhor pelo silêncio. Expressar-me por meio de palavras é um desafio. Mas não correspondo à altura do desafio. Saem pobres palavras." Clarice Lispector