sexta-feira, 11 de março de 2016

Estranhamente apaixonado: Legends of Tomorrow



Olá, tudo bem? Se você está aqui no blog e me conhece, certamente deu pra identificar o meu paladar sobre as séries, qual o tipo que costumo acompanhar, costumo me interessar. Sobre o gênero da série que vou compartilhar com vocês hoje, confesso que jamais pensei que fosse me cativar tanto. Tudo começou quando decidi, por curiosidade, acompanhar Supergirl, como mencionei meses atrás, por consideração a protagonista. Pois bem, nas últimas 24 horas, assisti os primeiros episódios de Legends of Tomorrow, uma série estreante da The CW, envolvendo o universo fictício de três famosas séries do canal: Supergirl, Arrow e The Flash, ou seja, contando toda uma história entre super heróis, vilões e afins. 



Na verdade, Legends of Tomorrow é um spin-off, quando uma série é criada a partir de uma já existente, no caso de Arrow e The Flash. O enredo que envolve LOT gira em torno de um vilão imortal com o nome de Vandal Savage, que no ano de 2166, está a ponto de conseguir destruir a humanidade. Diante de tais acontecimentos, outro personagem, o Mestre do Tempo chamado Rip, viaja 150 anos antes, ou seja, em 2016, a fim de selecionar um time de heróis e bandidos para mudar a linha do tempo, impedindo que Vandal não tenha êxito no que planeja em 2166.



Em 2016, Rip recruta oito personagens: Ray Palmer, um empresário do ramo da tecnologia, que produziu uma incrível roupa, dando a ele superpoderes. Ray aparece orginalmente na terceira temporada de Arrow. Sara Lance aparece na primeira temporada de Arrow, que ao morrer, na terceira temporada, e sendo ressuscitada na quarta, deixa de ser uma heroína passando a ser uma assassina extremamente perigosa. A fusão entre Dr. Martin, um renomado cientista, e Jax, um ex-atleta do colegial, resulta no personagem Nuclear, um meta-humano capaz de criar e controlar fogo. Martin aparece originalmente na primeira temporada de The Flash, e Jax na segunda; Carter Hall, é a última reencarnação de um príncipe egípcio, com o destino de reencarnar e ficar junto de sua alma gêmea, a Mulher Gavião; Kendra Saunders, uma reencarnação que quando provocada, manifesta sua personalidade guerreira, saindo asas de suas costas, liberando os poderes da Mulher Gavião, Kendra aparece originalmente na season finale da primeira temporada de The Flash. Carter aparecem na segunda temporada de The Flash e na quarta de Arrow; Leonard Snart e Mick Rory são dois bandidos parceiros de crime, ambos possuem armas capazes de congelar e queimar, respectivamente. Originalmente são introduzidos na primeira temporada de The Flash. 



Lembrando que: a série é um spin-off, ou seja, os personagens possuem suas respectivas histórias, então, caso seja necessário, assistam as outras duas séries pra entender direito essa bagaça. 


Dois pontos super positivos para a série são: primeiramente as idas e voltas no tempo, eu simplesmente amo esses nós que séries/filmes dão na minha cabeça. Segundamente que, como foi falado no início do post, Rip não recruta apenas heróis, mas também bandidos e ambos penam em aprender a confiar um no outro e a trabalhar em equipe, em um só lado, o que particularmente achei bem interessante.

Pois bem, não costumo me interessar por esse gênero de série, porém a história que a mesma retrata foi muito bem escrita, e de coração eu indico, torcendo para que a série não seja cancelada. E pra quem quer começar a assistir LoT, recomendo começar por Arrow, pois como foi citado acima, é um spin-off, gente. Anyway, ordem das maratona do amor: Primeira e Segunda temporada de Arrow, ao começar a terceira temporada, começar também a maratonar The Flash (duas temporadas) > Legends of Tomorrow (uma temporada) e de brinde Supergirl (uma temporada), vai que rola outro crossover babadeiro, envolvendo as quatro séries, nunca se sabe, então é melhor estar preparado. Fui!


"Faço o possível para escrever por acaso. Eu quero que a frase aconteça. Não sei expressar-me por palavras. O que sinto não é traduzível. Eu me expresso melhor pelo silêncio. Expressar-me por meio de palavras é um desafio. Mas não correspondo à altura do desafio. Saem pobres palavras." Clarice Lispector