sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Legends of Super Flarrow: Crisis on Earth-X

Primeiramente, Fora Temer. Em segundo lugar a gente grita: QUE HINOOOOOOOOOOOOOO.
Nos últimos dias, nós que somos viciados em séries assumidos, tivemos o prazer de apreciar mais uma obra prima da The CW, ou simplesmente CW, que é muito da malandrinha e mais uma vez juntou as principais séries da emissora em um crossover babadeiro. Para quem não sabe desde dois mil e quatorze a CW vem produzindo crossovers entre suas séries do Universo DC e a fórmula tem dado certo, tanto que bateu a marca de melhor audiência da emissora norte-americana em seis anos. E assim como no ano passado em “Invasion!”, os heróis de Supergirl, Arrow, The Flash e Legends of Tomorrow (nessa ordem), uniram suas forças em “Crisis on Earth-X”, e nós iremos relatar em um breve comentário, com o menor número possível de spoilers o que mais chamou nossa atenção.  


Diferente do ano passado, graças à Rao, o crossover começou no início do oitavo episódio de Supergirl. Com a chegada do casamento de Iris e Barry, e com os recentes acontecimentos em suas vidas em Nacional City, Kara e sua irmã Alex veem uma oportunidade de distração e/ou diversão em Central City, na Terra-1. Outro universo e vibes e tal. E tudo ia muito bem, teve um belo discurso do Joe, teve uma conversa entre Barry e Oliver sobre conciliar a vida “profissional” com a vida amorosa deles, teve até a Kara soltando a voz, e gente nosso coração gleek quase que não se aguentou. #MarleyRose. Enfim, como estávamos dizendo, tudo ia muito bem, até que veio o clímax do episódio, a invasão dos vilões da Terra-X. Tudo foi encaixando tão perfeitamente, que quando isso aconteceu podemos dizer que não deixou a desejar. Teve o James de outra terra morrendo, teve Alex e Sara se pegando. E ambas as coisas foi a gente que pediu sim. Dos quatro episódios, o de Supergirl é o nosso favorito!

Vilões da Terra-X
Pois muito que bem, na sequência, ficamos com o oitavo episódio de Arrow, com a parte dois do mega crossover. E nem é preciso dizer que o mesmo seguiu maravilhosamente bem, né? Com a revelação da identidade dos vilões da Terra-X, o gancho do fim do episódio anterior, foi uma coisa sensacional. Oliver e Kara da Terra-X mostraram pra que veio. Mas cá pra nós, trazer o Eobard Thawne, o Reverse Flash de novo foi bem arriscado, não entendemos o porquê da CW estar reciclando os vilões essa temporada, tipo o Damien Darhk em Legends DE NOVO, mas enfim deu certo, foi bom. Até. Agora trazerem o Tommy como Prometheus daquela Terra realmente a gente não esperava! #chocados

Ao chegarmos em The Flash, já estamos cientes de que ficar falando que o crossover está extraordinário tá ficando chato e repetitivo, mas vocês hão de convir que isso é fato. Tirando a parte em que nossos heróis estão na pior, no meio de uma guerra nazista, a volta de Wentworth Miller, que dá vida ao irreverente e irônico Leonard Snart, que agora prefere ser chamado de Leo, não poderia passar batido. Miller que assumiu sua homossexualidade em dois mil e treze, volta ao Universo DC com seu personagem gay, com nova personalidade e tudo mais. E pra melhorar, Leo tem um relacionamento com Ray, vivido por Russell Tovey. Eles indo embora de vez pra Terra-1 e aparecendo mais na série seria nosso sonho. Ahh, e nesse episódio pela primeira vez vemos a Iris fazer algo de útil na série. Mas como nem tudo na vida são flores, The Flash acaba com um trágico gancho para quarta e última parte.



Dando continuidade, em Legends of Tomorrow, e com o gancho de The Flash, infelizmente temos a  morte do Professor Stein, que fazia parte do Nuclear, com o Jax. Achamos uma puta falta de sacanagem, logo que nos últimos episódios de Legends of Tomorrow, a separação do Nuclear foi uma pauta muito discutida dentro da série, pois o eterno Professor Stein, queria poder voltar pra casa e curtir sua família, o que já era uma coisa esperada pelos fãs. Então a morte do personagem não é só chocante, como também é revoltante. Pois vejam bem, me matam a Laurel/Black Canary na 4° temporada de Arrow, agora matam o Martin, enquanto a Iris, que não tem poder/serventia alguma no team Flash segue viva, we are the Flash e sendo o mesmo porre de sempre. Partiu bater panela no portão da CW? Ressuscita o Martin e mata a Iris, que nem jornalista mais é, porque assim não podemos te defender, CW. Mas enfim, brincadeiras à parte ou não, temos que dar destaque para a personagem de Danielle Panabaker, o que foi a personagem da menina Caitlin nesses quatro episódios? Killer Frost foi uma das melhores coisas desse crossover. UHHHH GIRL, pisa menos, Snow!

E assim termina esse hino de crossover. Crossover poderosíssimo como a espada de um samurai, diga-se de passagem. Foi tiro atrás de tiro, literalmente. As cenas de lutas tinham uma sincronização perfeita. Os efeitos especiais durante as lutas foram incríveis. Cada herói lutando com sua sósia foi emocionante. Por falar nisso, as histórias dos personagens da Terra-X foram muito bem desenvolvidas/convincentes, em especial a da Supergirl/General.

Snart decidindo ficando na Terra-1, mesmo não fazendo muito sentido, nós adoramos. Será que Wentworth Miller vai voltar pro elenco fixo da série? Seria nosso sonho. Queremos ver a Alex e a Sara juntas de novo, e já estamos shippando, porque além das duas combinarem, foi também umas das melhores coisas desse crossover babadeiro. E o que dizer daquele hino de abertura personalizada? Falta muito para o próximo crossover? CW, que tal providenciar uma série crossover, gata? Pensa com carinho. 



E por hoje é isso, gente. O que vocês acharam? Conta pra gente lá no Twitter. Siga-nos em nosso perfil no Instagram, também no do TV Time Show e venha discutir sobre séries com a gente. E, se possível, curta a nossa página lá no Facebook.

"Faço o possível para escrever por acaso. Eu quero que a frase aconteça. Não sei expressar-me por palavras. O que sinto não é traduzível. Eu me expresso melhor pelo silêncio. Expressar-me por meio de palavras é um desafio. Mas não correspondo à altura do desafio. Saem pobres palavras." Clarice Lispector