sexta-feira, 12 de maio de 2017

Amo com força: donas de alguns seriados - parte 03

Diante de tantas séries que acompanhamos, seja por empatia à personagem ou às vezes até mesmo por quem a interpreta, seja ela protagonista da série ou não, não importa! Ela irá se destacar e se tornar nossa fav. Por este motivo, listamos aqui três personagens que a gente ama e que mandam em suas respectivas séries. Você pode conferir outras listas aqui e aqui

Rachel Bloom
E logo de cara, já entrando no universo do nosso gênero favorito, vamos falar sobre a personagem de Rachel Bloom em Crazy-Ex Girlfriend, que na série vive a divertidíssima Rebecca Bunch, uma jovem advogada, no auge da sua carreira, com uma vida, ao que parece, maravilhosa, estabilizada, morando em um dos bairros mais caros de Nova York, e que deixa tudo isso pra trás, após encontrar, por acidente, sua ex paixão da adolescência. Quem nunca não é mesmo? Crazy-Ex Girlfriend é uma comédia musical da CW, com um humor de fácil compreensão, é uma série muito bem produzida, que com certeza arranca risos de quem a assiste. A série possui duas temporadas, está em hiatus e retorna, possivelmente, em outubro. 

Sandra Oh
Durante 10 temporadas, Sandra Oh deu vida a uma das melhores personagens de Grey’s Anatomy, Cristina Yang, a Deusa da Cardio e a pessoa da Meredith. Com sua frieza e sinceridade, Cristina era parte essencial que sustentava o Grey and Sloan Memorial Hospital. Cristina nunca foi uma pessoa de personalidade fácil. Focada em seu trabalho, ela evitava relacionamentos sérios, apenas vivia para profissão. E como nada dura para sempre, em 2013, Sandra, que ganhou o Globo de Ouro pela personagem em 2006, anunciou sua saída da série, fazendo com que os fãs esperassem por um fim trágico de Cristina no final da 10ª temporada, mas para a surpresa de todos, Shondanás Rhimes quebrou a tradição de matar os personagens dos atores que pedem para sair e deu um final para Cristina, deixando a porta aberta para quando ela quisesse voltar. Questionada sobre, Sandra disse que em conversa com a Shonda, disse que se voltar, teria que ser para a coisa certa. Seria nosso sonho? Pois muito que bem, a série está no final da 13ª temporada, com a 14ª encomendada para setembro. 

Ashley Johnson
Em Blindpost, Ashley Johnson, interpreta a brilhante e nerd Patterson, chefe da Unidade de Ciência Forense do FBI. Patterson é extrovertida e extremamente inteligente. Representante do mundo geek, em diversos momentos vemos a personagem referindo-se a essa cultura, é uma explosão de citações e referências. Por se tratar de uma série de drama policial, crimes e violência, a personagem de Ashley Johnson fica encarregada de dar um ar cômico durante as cenas, quebrando toda a tensão. A série acabou de ser renovada para sua terceira temporada, com o último episódio da segunda temporada previsto para ir ao ar na próxima quarta-feira (17), não havendo previsão de estreia para o terceiro ano da série. 

Uma advogada, uma cirurgiã e uma agente federal. Temos gostos peculiares, não é mesmo? Hahahaha

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Uma dose de ação: Blindspot

Depois que conhecemos How To Get Away With Murder mudamos totalmente nossa percepção e pegamos gosto por dramas criminais, dramas policiais, por mistério e afins. E horando tais gêneros, no post de hoje vamos comentar e enaltecer Blindspot, série que intriga, que questiona, que choca e que faz nossas mentes explodirem. 


Criada por Martin Gero e estrelada por Sullivan Stapleton, Jaimie Alexander, Rob Brown, Audrey Esparza, Ashley Johnson e Luke Mitchell, a série da NBC estreou em setembro de dois mil e quinze. 

Pois muito que bem, o plot que a série segue é algo bem interessante, ela se desenvolve sobre a personagem de Jaimie Alexander, Jane, uma mulher que é encontrada dentro de uma mala na Times Square, em Nova York. Completamente nua e coberta por milhares de tatuagens recentes, a jovem não sabe de onde veio e como/porque chegou a aquele lugar, sem memória alguma, não sabendo nem o próprio nome. Ela passa então a ser chamada de Jane, pois pessoas desconhecidas nos EUA são chamadas de John Doe se forem homens e Jane Doe, quando mulheres. Ao ser levada pelo FBI, uma das tatuagens da moça se destaca e desperta bastante atenção dos agentes, pois o nome de um agente da Unidade de Polícia, Kurt Weller, interpretado por Sullivan Stapleton, está tatuado nas costas de Jane.

Ao perceberem que as tatuagens de Jane, que no geral formam um mosaico, e que cada uma delas está relacionada a crimes que aconteceram e alguns que estão pra acontecer, juntando ao fato de descobrirem que Jane era agente especial da Marinha e que possui treinamento, recrutam a mesma sob custódia, colocando-a em campo para que ela possa colaborar nas investigações dos tais crimes. As tatuagens funcionam como personagens importantes, elementos que ajudam na construção narrativa do seriado.


Ainda no episodio piloto, sobre as lembranças de Jane, é mostrado por meio de flashback, a mesma se preparando para o procedimento, que ela mesma autorizou, onde é inserido em seu organismo zeta-interacting protein, droga responsável pela perda de memória de Jane. 

O ritmo da série, mais a escolha do elenco funcionam muito bem, sabe aquela série que vai melhorando a cada episódio? Então! As tramas que vão surgindo, os personagens são muito bem construídos. Como já mencionado, Jane não se lembra do seu passado, e a cada lembrança recuperada, é uma reviravolta diferente dentro da série e a gente surta, uma explosão de questionamentos e teorias. 

A série segue em sua segunda temporada, com doses certas de ação e de mistério. Até o fechamento desse post, a NBC não se manifestou sobre a renovação ou cancelamento da série. De coração esperamos que seja renovada. E mesmo sem a convicção de uma próxima temporada, recomendamos a série, porque como já foi dito, Blindspot entrega o que foi proposto. A série é tiro, porrada e bomba. Literalmente.


"Faço o possível para escrever por acaso. Eu quero que a frase aconteça. Não sei expressar-me por palavras. O que sinto não é traduzível. Eu me expresso melhor pelo silêncio. Expressar-me por meio de palavras é um desafio. Mas não correspondo à altura do desafio. Saem pobres palavras." Clarice Lispector