sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Lacres de (em) 2016

Mais um ano chegou ao fim, e se tem uma coisa que fizemos no ano de dois mil e dezesseis foi assistir séries. Tem coisa melhor? Não! E como todo ano acontece diversas premiações, não vemos o porquê de não listarmos aqui as melhores séries, em nossa opinião. E diferente do ano passado, não vamos focar apenas em séries estreantes, pois conhecemos séries que na verdade são mais que veteranas, e que são closes certíssimos. 



Para dar início vamos falar sobre uma das fantásticas coisas que Netflix fez esse ano: Fuller House, revival de Full House, que abordava a história de Danny Tanner, que após perder a esposa, conta com a ajuda de seu cunhado Jesse e de seu amigo Joey para ajudar na criação de suas três filhas: DJ (Candace Cameron), Stephanie (Jodie Sweetin) e Michelle (Mary-Kate Olsen e Ashley Olsen). Em Fuller House, vinte anos depois, o enredo se repete, só que dessa vez, após DJ perder o marido, é Stephanie e Kimmy quem colaboram com a criação dos filhos da mesma: Jackson, Max e Tommy. Quase todo o elenco original, exceto as gêmeas Olsen, estão presentes no spinoff, trazendo à tona toda uma sensação de nostalgia, com explosões de referências da série original a todo instante. Sua segunda temporada estreou no último dia nove, e por meio de suas redes sociais, a Netflix anunciou essa semana que a série havia sido renovada para a terceira temporada. Holy chalupas!


Outra maravilha que pudemos contemplar no ano de dois mil e dezesseis foi Orphan Black. Focada no gênero de ficção científica, a história vai se desenvolvendo sobre a vida de Sarah, que após presenciar o suicídio de uma mulher exatamente idêntica a ela, tem a sua vida virada de ponta cabeça, descobrindo ser parte de um experimento genético, onde foi clonada ao nascer. Tatiana, atriz que interpreta os clones, dá vida a mais de dez personagens, cada uma com personalidade única. A atuação dessa mulher é de outro mundo. Tanto que em setembro, no Emmy Awards, a mesma levou pra casa o prêmio de melhor atriz em drama por Orphan Black. A série caminha para sua última temporada em dois mil e dezessete, e só podemos dizer que: iremos sentir saudades quando acabar. 


Ainda falando sobre o Emmy, não podemos deixar de citar a série responsável por dar para Rami Malek o prêmio de melhor ator em drama, também. Claramente que estamos falando de Mr Robot. Na série Malek dá vida ao Elliot, um jovem rapaz que sofre de transtorno de ansiedade social e depressão crônica, que trabalha em uma empresa de segurança virtual. Pois muito que bem, além de ser uma espécie de segurança, Elliot também é hacker em suas horas vagas, só que um hacker do bem, cujo intuito é desvendar e punir pessoas por trás de crimes virtuais. Não tem como não se envolver com a trama, logo que há diversos momentos de quebra da quarta parede, e sinceramente é uma das séries, se não for a, mais inteligentes do momento. A série possui duas temporadas e foi renovadíssima para sua terceira temporada.


Poderosíssima como a espada de um samurai, a série adolescente da MTV que tem como base um filme de mil novecentos e oitenta e cinco, que leva o mesmo nome, desenvolve-se sobre a vida de Scott, que é interpretado por Tyler Posey, que na série vive um adolescente do ensino médio, que tinha como único sonho fazer parte do time de lacrosse do colégio que estuda. Em uma bela noite, o jovem moço é mordido por um lobisomem, fazendo com que sua vida calma e serena se transforme drasticamente. Com essa novidade em sua vida, Scott precisa aprender a conviver e conciliar todos os dramas e problemas de um adolescente e ainda ser um lobisomem, e para isso ele vai contar com a ajuda do seu melhor amigo, Stiles, interpretado por Dylan O'Brien. Em julho a MTV anunciou durante a Comic Com que a sexta temporada de Teen Wolf será a última da série. Renova, MTV! #TEENWOLFSEASON7 Seria nosso sonho? 


E claro que não poderíamos deixar de mencionar e enaltecer uma das melhores séries da atualidade. A série que nos faz pirar o cabeção a cada episódio, a cada minuto, segundo, enfim, a cada frame. Estrelada por Viola Davis, dando vida a maravilhosa Annalise Keating, uma professora e advogada de defesa criminal, que após selecionar para serem seus estagiários: Michaela (Aja Naomi King), Laurel (Karla Souza), Asher (Matt McGorry), Connor (Jack Falahee) e Wes (Alfred Enoch), quais são seus melhores alunos, os mesmos acabam se envolvendo em uma rede de assassinatos, colocando em prática todo o conhecimento estudado em sala para saírem impunes de tais crimes. Como foi dito, a cada episódio o público é levado a loucura, revelando informações que destroem todas as teorias formuladas pelos fãs. No momento a série encontra-se em hiatus com seu retorno previsto para janeiro de dois mil e dezessete. 

E foram estas as séries que se destacaram aos nossos olhos, indo de um extremo a outro, abordando vários gêneros, porque a gente é assim, né? Esperamos que tenham gostado da nossa seleção. Boas festas, boas séries e até ano que vem. 
"Faço o possível para escrever por acaso. Eu quero que a frase aconteça. Não sei expressar-me por palavras. O que sinto não é traduzível. Eu me expresso melhor pelo silêncio. Expressar-me por meio de palavras é um desafio. Mas não correspondo à altura do desafio. Saem pobres palavras." Clarice Lispector