sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Juridicando: How To Get Away With Murder

Em menos de uma semana, o tão aguardado setembro está aí, e com ele, novas temporadas, sendo o mês do famoso fall season, que nada mais é o período mega importante e crucial na TV Americana para as nossas séries do coração, entre elas, Scream Queens, Empire, Gotham, The Big Bang Theory, a eterna Grey's Anatomy, How To Get Away With Murder,  entre outras. 

Annalise Keating
Pois bem, o post de hoje irá focar-se em uma que eu maratonei já faz alguns meses e que me deixou ma-lu-co, pirou meu cabeção, e que eu demorei anos pra conseguir pronunciar: How To Get Away With Murder, uma série de drama criminal/suspense que estreou em 2014, criada por Peter Nowalk, produzida por Shonda Rhimes e distribuído pela ABC. Contém em seu elenco nomes como Viola Davis, Jack Falahee, Aja Naomi King, Karla Souza, Matt McGorry e Alfred Lewis Enoch. 

A história de HTGAWM se desenvolve sobre a vida de Annalise Keating, interpretada por Viola, uma professora da Universidade de Middleton, umas das mais prestigiadas e renomadas Escolas de Direito do país. Annalise leciona a matéria de Introdução ao Direito Penal, ou como ela prefere chamar “como sair impune de um homicídio”. A cada novo ano, Annalise seleciona um grupo de alunos para trabalhar em seu escritório, estagiarem, ajudando a solucionar casos criminais. No começo da primeira temporada, a série se passa em duas marcas temporais: passado e presente. O episódio piloto se inicia em um tipo de festa acadêmica, e em alguns fremes vemos, afastados dessa festa, quatro jovens: Connor (Jack Falahee); Michaela (Aja Naomi King); Laurel (Karla) e Wes (Alfred Lewis Enoch) correndo e ofegantes. Jovens estes que fazem parte do grupo formado por Annalise. Pelo título da série, não precisa nem dizer que os jovens notáveis acabam se envolvendo em um homicídio, não é? Pois é, eles se envolvem, ficando de fora desse feito apenas o personagem de Matt McGorry, o bobo e arrogante Asher, que completa o grupo da incrível professora.

Laurel, Asher, Wes, Connor e Michela
Em resumo, o que estes alunos prodígios aprendem em sala de aula com a professora fodástica, eles colocam em prática para omitir o tal homicídio, e sabe quem os ajuda a encobrir isto? A própria professora. Detalhe: esse homicídio só acontece por conta de uma investigação que os mesmos estão fazendo sobre outro determinado homicídio, onde tudo se conecta e você pira de tanto pensar.

Sabe aquela série que é tão maravilhosa que se você contar um spoiler mínimo estraga tudo? Então, essa é HTGAWM, uma série babadeira, maravilhosa, que mesmo um amigo insistindo horrores pra eu ver, demorei anos pra assistir e maratonei super rápido, até porque a gente se prende no enredo, caindo nas seguintes questões: quem eles mataram? Por quê? Como vão se livrar disso? São tantas perguntas, não tem como não assistir um episódio atrás do outro. Como diria Inês Brasil, tem nem mais o que falar. Ainda sobre, o enredo da série é muito bem estruturado, muito bem escrito e articulado, cada personagem tem uma puta importância na série, o elenco é maravilhoso. Gente, sério! A série é babado!

Um dos pontos que eu mais adoro na série é que quando você acha que sabe de algo, você não sabe porra alguma! Cada final de episódio mostra uma coisa que te faz pensar em algo, uma cena, que no episodio seguinte não tem nada a ver com o que você estava pensando. A série repete cenas, fica indo e voltando, mostrando coisas de episódios anteriores e futuros. Gente, uma delícia! Ficou confuso? Fez sentido? Talvez. Mas é isso aí: as pistas que os roteiristas nos dão, nos fazem criar teorias, que no meu caso, nunca deram certo e sempre me surpreendendo no final das temporadas. Anyway, A série retorna no dia 22/09 com a sua terceira temporada. #ansioso

Se você ainda não assistiu, não entrou pro mundo da investigação criminal, dá tempo de maratonar e se apaixonar cada vez mais pela série. Super indico! Até semana que vem, gente. Fui!

"Faço o possível para escrever por acaso. Eu quero que a frase aconteça. Não sei expressar-me por palavras. O que sinto não é traduzível. Eu me expresso melhor pelo silêncio. Expressar-me por meio de palavras é um desafio. Mas não correspondo à altura do desafio. Saem pobres palavras." Clarice Lispector