sexta-feira, 29 de abril de 2016

Muita polêmica e muita confusão: The Real O'Neals


Religião, na maioria das vezes, acaba sendo um dos assuntos que quase sempre vai acabar em: polêmica. Ainda mais quando a extensão deste assunto se estende a um outro assunto polêmico: sexualidade. Pois que muito bem, imagine estas duas pautas dentro de uma só série. Claramente que acabaria em babado, confusão e gritaria. The Real O'Neals, em uma tradução Wanessa Camargo, em português seria “Os verdadeiros/reais O'Neals”, estreou em março de 2016, do gênero comédia, tem em seu elenco nomes como Martha Plimpton, Jay R. Ferguson e meu mais novo crush Noah Galvin.


O enredo da série se passa na vida de uma tradicional família católica nos EUA. Martha Plimpton dá vida a personagem Eileen, que eu simplesmente amei, uma esposa dedicada que não mede esforços para manter a família unida, na igreja e acima de tudo, bem aos olhos da sociedade e dos fiéis da igreja. Por exemplo, seu casamento com Pat, vivido por Jay Ferguson, está chegando ao fim, e ela mantém seu suposto divórcio no maior sigilo, inclusive de seus três filhos: Jimmy (Matt Shively), Kenny (Noah Galvin) e Shannon (Bebe Wood). 

Aparentemente, perante a sociedade e Igreja, os O'Neals são a família perfeita. Até que, em um evento da própria Igreja, Kenny, que secretamente era o filho preferido de Eileen, se assume gay, chocando assim toda a sua família.

Porém, após a confissão do filho do meio, os seus irmãos resolvem ser sinceros também. Jimmy revela a família que possui um distúrbio alimentar e que por isso, não consegue se alimentar. Já Shannon, declara que está desviando o dinheiro da igreja, pelo qual estava responsável, para comprar um carro. Por fim, após ouvir todas essas confissões, Eileen e Pat, chocados, aí revelam que estão se divorciando. 

Um fato sobre a série, é que após o anúncio de divulgação da série, grupos religiosos dos EUA, apresentaram uma petição para impedir que a série fosse lançada, somando mais de 10000 assinaturas para que o canal, ABC, removesse a série da programação, logo que a série abordaria assuntos como divórcio, homossexualidade e afins. 

Bem ou mal, a série foi lançada e é maravilhosa, espero de coração que seja renovada. Com um humor incrível e muito bem escrita, eu particularmente, tendo e sendo de uma família extremamente religiosa, amei a série e indico com força.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Mais rápido que o som: The Flash

 

Olá, mores! eu e minha mania de nunca saber como começar um post, mas enfim Hoje, vamos falar sobre um gênero de série, qual disse aqui semanas atrás, que jamais pensei que fosse pegar gosto. Seguindo essa vibe heterossexual adolescente nerd, vamos dar continuidade ao universo dos Super Heróis. 

Depois de me viciar e me imaginar vivendo em Nacional City de Supergirl, viajar entre os séculos em Legends of Tomorrow, chegou a vez de The Flash, e em menos de quatro dias, na velocidade da luz sorry pelo trocadinho eu parei de viver e assisti os 40 primeiros episódios da série, totalizando mais de, se a minha matemática estiver correta, 16 horas. Que loucura, não? A segunda temporada da série está chegando ao fim, e felizmente, teve a sua terceira temporada renovada.

Um dos principais motivos que me motivou a assistir a mesma, foi o crossover, mistura de personagens de diferentes histórias e universos que se interagem, com Supergirl. Kara, de Supergirl, interage com Barry, de The Flash, ambas séries são transmitidas pela CBS. Kara é vivida pela atriz Melissa Benoist e Barry pelo magia Grant Gustin, ambos atores fizeram parte do maravilhoso elenco de Glee, eu disse que sempre dou jeito de pôr essa série em meus assuntos, não?, dando vida aos personagens Marley Rose e Sebastian Smythe, respectivamente. Grant sempre teve um espaço em meu coração, pois eu já o amava quando ele era uma vadia em Glee, imagine agora com uma série só dele. Só que diferente de Sebastian, Barry não é um vilão, e sim o oposto.


Em The Flash, Grant Gustin, vive o protagonista, Barry Allen / Flash. Em um resumo rápido e sem muito spoiler, Barry quando criança testemunha o estranho assassinato de sua mãe e seu pai é preso, acusado injustamente, de ter a matado. Anos depois, Barry, que foi adotado pelo pai da sua melhor amiga, qual ele vêm a se apaixonar, torna-se um brilhante perito que trabalha para o Departamento de Polícia da cidade. Devido ao mal funcionamento de um experimento em um laboratório de Central City, Barry é atingido por uma forte radiação, ficando em coma por alguns meses, acordando com a incrível capacidade de super velocidade. Durante toda a primeira temporada, o assassinato de sua mãe, é um dos principais enredos que a série aborda. 



Uma das coisas que eu mais gostei até agora, é a forma como as séries se casam, além de 

Supergirl, The Flash já fez crossover com Arrow, onde podemos ver em cena a beleza de Stephen Amell, que em Arrow da vida a Oliver Queen. Barry aparece pela primeira vez na segunda temporada de Arrow. Outra coisa bem bacana, é que na season finale da primeira temporada de The Flash, nos últimos frames do episódio, podemos ver Ciara Renée, que vive Chay-Ara / Kendra Saunders / Mulher Gavião em Legends of Tomorrow, e outros personagens de Legends, gente uma loucura essa mistura de séries. Diferente de Supergirl, o crossover entre Arrow e The Flash influenciam na história das duas séries. Boatos na internet que haverá também um crossover de The Flash com Legends of Tomorrow, seria meu sonho?



Pretendo começar a assistir de novo Arrow, até porque alguns episódios de Flash continuam em Arrow. Comecei uma vez, mas como não curtia muito esse estilo de série, parei. No momento possui quatro temporadas. É loucura? Sim! Vou assistir doses cavalares de episódios? Vou! Então caso o blog não seja atualizado e eu suma do Twitter, chamem a Polícia. Mas por hora é isso, gente. Até mais. 

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Breve comentário: The Fosters


Olá mores, primeiramente sorry pela demora em postar, mas a vida tem que seguir, né non? Hoje eu não vou falar sobre uma série estreante, na verdade eu não sei o porquê de ainda não ter falado sobre esta série aqui. Comecei a assistir The Fosters em 2014, quando a série já estava na sua segunda temporada, sendo três até o momento. A série foi renovada para sua quarta temporada, e no último dia 28 foi exibido o último episódio da 3ª temporada. Vra!

Em um resumo rápido, o enredo da série se passa na vida de uma família formada por duas mães: Stef e Lena. Stef (Teri Polo) já foi casada e teve um filho, Brandon (David Lambert) Como Stef não é heterossexual, o casamento logicamente chegou ao fim, e ao conhecer Lena (Sherri Saum), elas decidem então adotar um casal de gêmeos, Jesus (Jake T. Austin / Noah Centineo) e Mariana (Cierra Ramirez). 

O episodio piloto se inicia com uma cena em um reformatório, onde de cara conhecemos a protagonista, uma das, com a maior carga de drama da série, Callie Jacob. Callie (Maia Mitchell), era uma personagem problemática no início da série, tanto que nessa primeira cena, ela já se envolve em uma confusão. Callie passou por vários lares adotivos e em todos teve problemas, além de todos os dilemas que a personagem carrega, Callie tem um irmão, Jude (Hayden Byerly), que vive em um lar adotivo onde sofria maus tratos, e ainda no primeiro episódio ela vai atrás do mesmo. Então diante de tais fatos Lena e Stef, decidem adotar também os dois irmãos. 

Jude foi adotado no 21º episódio da primeira temporada, já sua irmã no 10º da terceira, por conta de uns problemas que apareceram no decorrer das temporadas. Para dar um ar de sofrimento a série, e como a adoção de Callie demorou, Brandon acaba se envolvendo romanticamente com a mesma, assim nascendo o maior drama da série, pois eles agora são irmãos e não podem ficar juntos, deixando assim os Brallie Shippers eu chateados e de coração partido. Muita gente não gosta de Callie e Brandon juntos, mas eu shippo muito, porque não sou obrigado e vida que segue. 

No geral, a série mostra como funciona o sistema de adoção de crianças/adolescentes nos EUA, seus prós e contras, sucessos e falhas do sistema, sem falar também que a série aborda vários temas, como sexo na adolescência, diferentes etnias, homossexualidade entre outros assuntos polêmicos e de tamanha importância.

Durante as duas primeiras temporadas da série, Jesus Adams-Foster era interpretado por Jake T. Austin, que ao sair da série foi substituído por Noah Centineo. Em março de 2015, Jake anuncia em seu Twitter que estava deixando o elenco da série. E agora um rostinho muito conhecido e amado pelos fãs, não retorna para a 4ª temporada da série, Gavin Macintosh por meio de seu Twitter também surpreende os fãs ao dizer que seu personagem, Connor, não dará continuidade na série. Sem Jonnor (Jude + Connor) na série, vai ser difícil segurar a marimba, com certeza.


Jake T. Austin / Noah Centineo / Gavin Macintosh

Mas ainda sobre a season 3, vou deixar registrado aqui minha opinião sobre o final da temporada. Deixando bem claro que é apenas a minha opinião e que não precisa ser uma verdade absoluta. Há alguns dias havia comentado com uma amiga o quanto eu estava achando a série sonolenta, aquele mesmo bla bla bla: Jonnor separado, Stef com ciúmes da Lena e Braille não podendo ser um casal. Por essas e outras, eu estava assistindo a temporada à força, apenas para saber como iria terminar esse babado. Porém, ao que parece, Peter e Bradley os produtores me ouviram, e nos dois últimos episódios da temporada eles simplesmente arrasaram. No início da 3b, Brandon e Mat seria meu sonho? (Jordan Rodrigues), começam a desenvolver um musical eu simplesmente amo com muita força né não na escola, e no penúltimo episódio da temporada, eles apresentam! O episódio foi lindo, e não somente pelo musical, mas também por todo o enredo, toda a história, a interpretação dos atores, foi um lacre.

Sinceramente, o que eu mais amei nesse episódio foi o fato dele passar em dois tempos, antes e depois, e resgatar acontecimentos da primeira temporada, como por exemplo o pai adotivo de Callie e Jude do episódio piloto. Sem contar ainda do último episódio da temporada, com as revelações e tudo mais, deixando os fãs da série super ansiosos. Duas coisas são certas: se não conhece, você precisa assistir essa série e, falando por mim, quero Brallie, quero Jonnor, quero junho, quero quarta temporada pra ontem!



"Faço o possível para escrever por acaso. Eu quero que a frase aconteça. Não sei expressar-me por palavras. O que sinto não é traduzível. Eu me expresso melhor pelo silêncio. Expressar-me por meio de palavras é um desafio. Mas não correspondo à altura do desafio. Saem pobres palavras." Clarice Lispector